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Morro do Itacolomi (Gravataí), 2024 - Crédito: Murilo Góes

Distâncias a Porto Alegre

* Alvorada: 16 km
* Araricá: 65 km
* Arroio dos Ratos: 59 km
* Cachoeirinha: 11 km
* Campo Bom: 48 km
* Canoas: 15 km
* Capela de Santana: 59 km
* Charqueadas: 55 km
* Dois Irmãos: 51 km
* Eldorado do Sul: 10 km
* Estância Velha: 41 km
* Esteio: 17 km
* Glorinha: 44 km
* Gravataí: 23 km
* Guaíba: 26 km
* Igrejinha: 84 km
* Ivoti: 45 km
* Montenegro: 61 km
* Nova Hartz: 69 km
* Nova Santa Rita: 23 km
* Novo Hamburgo: 35 km
* Parobé: 69 km
* Portão: 39 km
* Rolante: 91 km
* Santo Antônio da Patrulha: 73 km
* São Jerônimo: 65 km
* São Leopoldo: 27 km
* São Sebastião do Caí: 66 km
* Sapiranga: 51 km
* Sapucaia do Sul: 20 km
* Taquara: 73 km
* Triunfo: 75 km
* Viamão: 15 km

Clique na imagem e confira dados dos Municípios da RMPA

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BLOG: Introdução ao estudo das metrópoles

O estudo do espaço urbano adquire destaque devido ao fato de que mais de 80% da população brasileira reside nas cidades, quase sempre nas regiões metropolitanas (DORFMAN, 2015).

A Região Metropolitana é um conjunto de diferentes municípios próximos e interligados entre si, que geralmente surgem a partir uma metrópole, uma cidade central e mais desenvolvida, formando uma grande aglomeração urbana e populacional.

O termo Metrópole vem da Grécia Antiga, baseado na chamada cidade-mãe, que tem influência nas suas cidades vizinhas e polarizando determinadas funções econômicas e sociais, sendo a principal cidade de uma determinada região. De acordo com Dorfman (2015), as decisões políticas e econômicas sobre o território são tomadas nas metrópoles.

No Brasil, o processo de industrialização (e, por consequência, a forte urbanização) ocorreu na segunda metade do século XX, de forma acelerada, generalizada e centralizadora, com o aumento no número de surgimento de cidades, por conta do poder de atração demográfica e da polarização dos setores da economia, indústria e comércio. O êxodo rural também contribuiu para o aumento da população.

Porto Alegre, com sua consolidação urbana e influência como metrópole, tinha 282 mil habitantes no final dos anos 1940; em 1991, tinha mais de um milhão de habitantes. Com o ritmo de desenvolvimento foi reduzido, por conta da diminuição dos espaços industriais na Capital Gaúcha, outros municípios passaram a receber mais contingentes populacionais. Canoas, por exemplo, chegou a 300 mil habitantes em meados dos anos 2000; cidades como Gravataí, São Leopoldo e Novo Hamburgo também tiveram grande aumento populacional nas últimas décadas, face às ofertas de empreendimentos, industriais e comerciais.

Portanto, com este vasto crescimento demográfico, surgiram as manchas urbanas e, por conseguinte, a conurbação, um elo físico entre as malhas urbanas de duas ou mais cidades, não levando em consideração os limites municipais. Outra característica importante de uma Região Metropolitana é a migração pendular diária de pessoas entre as cidades (ou seja, trabalha ou estuda num município e reside no outro, utilizando meios de transporte – ônibus, carro, metrô de superfície, catamarã e outros.


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