• Anexado à RMPA em: 1973
• Área (em km²): 1.496,5
• População (estimativa IBGE 2020): 256.302 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 3.564.507
• Densidade demográfica: 171,3 hab/km².
• Taxa de urbanização: 80,28%

No século XVIII, o Rio Grande do Sul deixou de ser passagem entre Laguna (Santa Catarina) e Colonia Del Sacramento, no Uruguay. Já havia colonização e os imigrantes já se fixavam nas terras gaúchas, face à riqueza dos campos. O atual município de Viamão já era habitado em 1725. A fundação ocorreu em 14 de setembro de 1741, a partir do surgimento da Capela Nossa Senhora da Conceição, e foi um dos primeiros núcleos de povoamento do Estado.

Há quatro teorias para o surgimento do nome: uma delas é a que dizia que em certos pontos junto ao Lago Guaíba era possível observar os seus principais afluentes formadores (os rios Jacuí, dos Sinos, Gravataí, Caí e Taquari), que poderiam ser semelhantes a uma mão espalmada, dando origem a frase “Vi a mão”; a segunda hipótese é relacionada ao nome “Ibia-mão”, fazendo referência a existência de pássaros (“Terras de Ibias”, onde Ibias seriam os pássaros); a terceira seria um associação a uma passagem entre montes (chamada de “via-monte”. E a quarta teoria sugere uma relação com a província de Guimarães, em Portugal (Viamara). Viamão era sede do Governo Provincial até 1773, quando a sede foi transferida para Porto Alegre.

Possui atrações como o Parque Estadual de Itapuã, importante área natural preservada do Rio Grande do Sul, a Igreja Matriz, uma das mais antigas do Estado, além do Autódromo de Tarumã. A RS-040, que passa pelo município, leva à praia mais próxima de Porto Alegre ao Litoral Norte Gaúcho por via rodoviária, o Balneário Pinhal (100 km).

• Anexado à RMPA em: 1989
• Área (em km²): 817,6
• População (estimativa IBGE 2020): 29.856 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 8.803.874
• Densidade demográfica: 36,5 hab/km².
• Taxa de urbanização: 95,36%

É cidade histórica (com batalhas durante a Revolução Farroupilha)  e, ao mesmo tempo, marcada pela implantação do Polo Petroquímico. A origem de seu nome é relacionada ao surgimento da povoação de Nossa Senhora do Bom Jesus do Triunfo. Sua povoação deu origem à elevação como freguesia, em 1754. Originou-se dos municípios de Porto Alegre e Rio Pardo.

• Anexado à RMPA em: 1999
• Área (em km²): 457,6
• População (estimativa IBGE 2020): 57.584 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 1.256.709
• Densidade demográfica: 125,8 hab/km².
• Taxa de urbanização: 78,57%

Nome de origem na vegetação terrestre cerrada de bambus silvestres, denominados de taquaras, nas margens do Rio dos Sinos. Com a chegada dos imigrantes, em 1846, apresenta indústrias, sede de rede de lojas e a preservação de sua cultura alemã e arquitetura.

• Anexado à RMPA em: 1973
• Área (em km²): 58,3
• População (estimativa IBGE 2020): 141.808 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 3.135.0205
• Densidade demográfica: 432 hab/km².
• Taxa de urbanização: 59,55%

Foi o 7º Distrito de São Leopoldo e sua emancipação ocorreu em 20 de agosto de 1961. Alguns historiadores acreditam que o nome sapucaia tinha origem na grande quantidade de árvores da espécie sapucaia. A vinda de aves que eram atraídas pelos frutos silvestres das árvores da região, denominadas pelos indígenas de “Sapu” = pássaro conirrostro (tipo de ave que possui o bico curto e cônico, por exemplo, os pardais; sua alimentação é baseada em grãos).

Desde 1962, abriga o Parque Zoológico do Rio Grande do Sul, no limite com São Leopoldo, referência no Brasil e América do Sul e considerado um dos maiores do mundo. Apresenta importantes indústrias de bebidas, produção de derivados de lã e outras.

• Anexado à RMPA em: 1973
• Área (em km²): 137,6
• População (estimativa IBGE 2020): 80.037 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 3.286.118
• Densidade demográfica: 581,6 hab/km²
• Taxa de urbanização: 70,84%

A origem do nome talvez seja “Yssá” = Haste, “Piranga” = vermelho, ou “Sá” = olho, “Piranga” = vermelho. Também tem origem na abundância do araçá-vermelho (ou araçá-piranga) na região.

Assim como outros municípios do Vale dos Sinos, Sapiranga cresceu economicamente de uma grande forma, através da indústria de calçados. Surgiu a partir de Taquara e São Leopoldo e tornou-se município em 28 de fevereiro de 1955.

A Revolta dos Muckers, onde religiosos fanáticos eram liderados por “Jacobina”, em um local junto ao Morro Ferrabrás, foi um dos grandes fatos do município em sua história.

• Anexado à RMPA em: 2012
• Área (em km²): 112,6
• População (estimativa IBGE 2020): 25.959 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 631.810
• Densidade demográfica: 230,6 hab/km².
• Taxa de urbanização: 95,22%

Cidade com grande concentração industrial, era antes conhecida como “Porto do Guimarães” e consolidou como seu padroeiro São Sebastião, acrescentando o “do Caí” ao nome, a fim de evitar confusões com outros municípios brasileiros de mesmo nome. Índios tupi-guaranis colonizadores açorianos e alemães são as principais etnias formadoras do município. Originou-se de São Leopoldo.

• Anexado à RMPA em: 1973
• Área (em km²): 103
• População (estimativa IBGE 2020): 240.378 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 3.183.305
• Densidade demográfica: 316,7 hab/km².
• Taxa de urbanização: 82,84%

Fundado através da Real Feitoria do Linho Cânhamo, com a chegada de 39 imigrantes alemães, era um importante celeiro de produtos agrícolas e ponto de criação de gado com destino ao abastecimento em Porto Alegre (que é o seu município de origem).

Ocupava um extenso território, abrangendo locais que atualmente pertencem a municípios como Sapucaia do Sul, Caxias do Sul, Taquara e Montenegro. A ponte sobre o Rio dos Sinos, no século XIX, melhorou o desenvolvimento da cidade, cuja origem está ligada ao início da colonização alemã, em 1824. O nome é uma homenagem à Imperatriz Leopoldina. Já foi denominada também “Colônia Alemã de São Leopoldo”.

É um importante centro comercial (com grandes redes de lojas, atacado e varejo), industrial e educacional da região, abrigando a Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).

• Anexado à RMPA em: 1999
• Área (em km²): 935,6
• População (estimativa IBGE 2020): 24.412 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 590.487
• Densidade demográfica: 26,1 hab/km².
• Taxa de urbanização: 77,05%

Antigamente era denominado “Passo das Tropas“. O encontro de uma imagem de São Jerônimo em uma embarcação ancorada em uma praia local consolidou o nome do município.

A maioria de seus habitantes são de origem portuguesa e brasileira. O Cerro Quitéria, localizado no extremo sul do município, é o ponto mais elevado das Serras do Sudeste (ou Escudo Sul Rio-Grandense), com 601 metros acima do nível do mar.

• Anexado à RMPA em: 2000
• Área (em km²): 1.049,8
• População (estimativa IBGE 2020): 43.171 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 1.266.970
• Densidade demográfica: 41,1 hab/km².
• Taxa de urbanização: 90,26%

Um dos quatro primeiros municípios gaúchos.

Há duas versões para o surgimento de seu nome: a primeira remete a um casal (soldado de guarda e uma moça de família nobre). O pai da moça era contra o casamento, mas a mesma fez uma promessa a Santo Antônio para a construção de uma capela em homenagem ao mesmo. Outra versão é relacionada a presença de um guarda que cobrava os impostos dos tropeiros que passavam por ali.

Em 1857, toda a sua faixa litorânea foi repassada a Conceição do Arroio (atual Osório). A construção da Freeway, nos anos 1970, modificou o trajeto ao litoral (que era até então realizado pela ERS-030, rodovia que cortava a zona urbana), fazendo com que o comércio perdesse força, redirecionando assim a sua economia.

Até os anos 1980, era sede da Açúcar Gaúcho S.A. (AGASA), empresa estatal baseada na produção de derivados da cana-de-açúcar. Mesmo pertencente à Grande Porto Alegre, é um marco simbólico de referência de proximidade das praias gaúchas, com morros e a Lagoa dos Barros.

• Anexado à RMPA em: 2010
• Área (em km²): 295,6
• População (estimativa IBGE 2020): 21.453 hab.
• PIB em mil R$ (2017): 566.894
• Densidade demográfica: 72,6 hab/km².
• Taxa de urbanização: 85,73%

Iniciou-se o povoamento em 1888, onde pertencia a Santo Antônio da Patrulha. Historiadores explicam que o arroio que divide o município com a vizinha Santo Antônio tinha uma velocidade violenta de sua correnteza no período das cheias, “levando tudo de ‘roldão’”. Fazia parte da rota dos tropeiros que transportavam gado do Rio Grande do Sul a São Paulo.